Lorena, assim como muitas outras cidades do Vale do Paraíba, chamou-se inicialmente "Hepacaré', nome tupi-guarani que, segundo Teodoro Sampaio, quer dizer "braço ou seio da lagoa torta", em virtude de um braço do rio Paraíba ali existente na época, mas, segundo o Relatório da Província de São Paulo, de Azevedo Marques (1887), "hepacaré" significa "lugar das goiabeiras".
Lorena ainda no auge dos tempos do café abrigou grandes fazendas, com destaque as do próprio Conde Moreira Lima, Barão de Santa Eulália, Barão da Bocaina, Albano José, Capitão Leopoldo Marcondes, Cornélio João da Silva entre outros.
Morou em Lorena de 1901 a 1903 o famoso escritor brasileiro Euclides da Cunha, que veio como Engenheiro-Chefe do 2º Distrito de Obras Públicas, com sede em Guaratinguetá. A residência onde viveu com sua família encontra-se na Rua Dom Bosco, a mesma onde está localizado o DOM Apart Hotel.
A Rua Dom Bosco, onde está localizado o DOM Apart Hotel, em 1925 era chamada de Rua 15 de Novembro e foi a primeira rua a receber calçamento de paralelepípedos na cidade.
A atual Casa da Cultura da cidade foi a residência do Conde Moreira Lima e sua família. Neste solar, no distante século XIX, o referido Conde promoveu inolvidáveis festas e bailes, hospedou os mais expressivos vultos de nobreza imperial brasileira, destacando as visitas do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina juntamente com sua filha Isabel e o marido Conde D´EU. Em seu diário, a Princesa Isabel diz ter o Palacete do Conde Moreira Lima beleza primorosa. Seu estilo exuberante denotava a fineza e conforto luxuoso dos fazendeiros do Vale do Paraíba.